quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A PRIMÍCIA DA VIÚVA

A PRIMÍCIA DA VIÚVA


I REIS 17:8-16


INTRODUÇÃO



FRASES SEM CONTEÚDO


Uma situação emblemática: o cuidado de Deus e a provisão divina para com o profeta Elias, mesmo enviando-o à terra do idólatra  pai de Jezabel. Fica claro  o cuidado que Deus tem . Na idólatra cidade fenícia, o homem de Deus pode ver a promessa de Deus se cumprir na sua vida. Deus é o mesmo, não muda (Tiago 1.17)



TEMA : O MINISTÉRIO DE PODER PARA A IGREJA


I . UM PROFETA NUMA TERRA ESTRANGEIRA


A FONTE DE QUERITE,DERIVADA DO VERBO " CHAVA VATH ",MOSTRA O QUE DEUS QUERIA COM ELIAS : APARELHAR(E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4)
DEUS TREINA TODOS QUE CHAMA PARA QUE APRENDAM A CONFIAR NELE.NAQUELE LUGAR ISOLADO ELIAS FOI TRO termo providência não é encontrado na Bíblia. Esta palavra é usada como um nome para o ensino bíblico que Deus é o Governador sempre presente de toda a criação. Como Governador soberano da criação, Deus cuida e supre as necessidades de todas as suas criaturas. Observe que a palavra prover é encontrada na palavra providência. Providência, contudo, não se refere somente a essa provisão, mas também ao controle, direção e uso de todas as coisas por Deus para os seus propósitos. EINADO PARA SERVIR A DEUS NA TENTA E NO TABERNÁCULO(INTIMIDADE E EM PUBLICO)


II , UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DIVINO


 Soberania significa governo, e a soberania de Deus significa que Deus governa sua criação com absoluto poder e autoridade. Ele determina o que vai acontecer, e acontece. Deus não fica alarmado, frustrado ou derrotado pelas circunstâncias, pelo pecado ou pela rebeldia de suas criaturas.
Lá, naquela cidade, vivia uma mulher viúva, juntamente com seu filho. Por causa da terrível seca que assolava aquela terra, ela esta prestes a morrer quando o Senhor falou com ela. O que Ele disse a esta pobre viúva, não sabemos mas a Bíblia em 1Reis 17.9 nos diz que Ele falou com Elias o seguinte: "Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eia que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente."


III . O PODER DA PALAVRA DE DEUS


“Tão certo como vive o Senhor, teu Deus”- essa é uma fórmula de juramento feito em nome do Deus de Elias. Elias foi sustentado em tempos de crise, por aquele que não conhece crise,ela deveria alimentar o profeta de Deus antes de cuidar de si mesmo e do seu filho.Ela decidiu não só abrir a sua mão mas também o seu coração para dividir o pouco que tinha,entregou  não apenas as primícias da refeição , mas tudo que tinha.


CONCLUSÃO


A Graça divina só é exercida em favor dos filhos de Deus. Nem no Velho Testamento nem no Novo jamais se menciona a graça de Deus em conexão com a humanidade em geral, e muito menos com as ordens inferiores das Suas criaturas. Nisto a graça se distingue da "misericórdia", pois a misericórdia é "... sobre todas as suas obras" (Sl 145.9). A graça é a única fonte da qual fluem a boa vontade, o amor e a salvação de Deus para o Seu povo escolhido.








segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O PRINCIPIO DA PRIMICIA

PRIMÍCIA UMA SEMENTE SINGULAR




Nenhum de nós mensura quanto vale uma semente e os efeitos no mundo espiritual. O Senhor criou esse princípio para estabelecer a fidelidade e a fé. Deus criou o dízimo para estabelecer o princípio de prosperar. Criou a oferta para estabelecer o princípio da honra. E estabeleceu a primícia como princípio de santidade. 
Muitos já entenderam o princípio de dizimar e ofertar, mas não entenderam ainda o princípio de primiciar, e, por isso, perdem muito. 
Primícia, uma semente singular 
A primícia é uma semente tão singular, que mesmo antes de se instalar qualquer outra doutrina na Terra, depois da queda de Adão, o assunto que moveu o Céu para a Terra foi primícia. Deus disse que Se moveria a favor de Abel. A primícia foi o primeiro assunto ventilado de discussão na Terra, entre o irmão mais velho com o irmão mais novo. Então, só nos resta o entendimento espiritual, e não a paga de um imposto novo, pois onde tiver a honra, ganhamos o respeito de Deus. 
A primícia é uma semente (Habicurim) que ganha o respeito tanto dos homens como de Deus. Quem não tem essa revelação não vai estender a honra ao líder, pois muita argumentação pode seguir, como se os líderes estivessem buscando dinheiro ou outra qualidade de vida para si mesmos, quando, na verdade, é o princípio da honra, que o próprio Deus instituiu para que Seus ministros se concentrassem nos serviços do Eterno, sem estar preocupados com o elementar, o suprimento seu e da sua família. 
Infelizmente, há ovelhas que dão nomes e apelidos aos líderes, porque não admitem vê-los bem financeiramente. Alguns chegam até mesmo a agir de forma covarde, tudo porque acham que os mesmos não têm o direito de uma vida tranquila e sossegada. Você conhece alguém assim? É o espírito de Caim, querendo competir, dizendo ao Senhor: “Eu já oferto, por que eu vou primiciar?”. Em vez do arrependimento, procuram desonrar a Deus e matar o irmão. 
As sementes têm o poder de erradicar o mal, e só um princípio consegue reverter algumas situações cataclíticas: o princípio da primícia. Quando o Eterno diz que juraria para que as coisas fossem esclarecidas, porque Seu filho Abraão havia dado uma oferta de destino, isso mostra a fidelidade de Deus em responder de uma forma tão contundente e extraordinária, pois somos a resposta de uma semente plantada. Gostaria de saber por que algumas pessoas não são receptíveis a um princípio tão solene: a bênção de entregar uma semente para fazer parte de um juramento. 
O que traz a semente 
O que traz a semente? A semente é o que faz um fruto se manifestar. Muitos ganham por entregar em fidelidade o dízimo, outros prosperam em entregar a oferta, mas outros tantos que dizimam e ofertam perdem tudo por não terem a sabedoria de não guardar o princípio da primícia. É a primícia que traz a honra e libera o favor do Eterno. Deus nunca travou uma guerra com ninguém sobre nada a não ser mover-Se na terra por causa das primícias. Então, a primícia é o sinal que atrai a presença do Senhor para uma visita sobrenatural no nosso território (Gênesis 4). 
Conhecendo os benefícios da entrega 
Qual o benefício quando alguém entrega uma primícia? Bem, você sabe que existem muitas promessas: o nosso campo vai florescer, a nossa prosperidade vai desatar, a nossa colheita será abundante, e que no nível que plantamos Deus nos honrará. Claro que nenhum de nós cumprirá o princípio e ficará sem a resposta. 
Mesmo você tendo parcialmente essa resposta, essa é a pergunta que ninguém quer fazer. Mas é necessário, pois Deus sempre tem uma forma de agir na vida dos Seus filhos, e levá-los a pontos de exaltação e honra. Muitas são as promessas que essas pessoas têm, e os benefícios em primiciar. Se não tivesse benefício, o próprio Deus não entregaria Jesus como Primícia para a humanidade. 
1. Receber colheita de excelência 
Colheita de excelência fala da bênção da terra frutificar, ou seja, no nosso contexto, de explodir a bênção na nossa casa, em nossas finanças e nos setores de trabalho. Estamos dentro de perspectivas diferentes, preparando-nos para uma colheita financeira e de bênção, acumulados de uma forma sobrenatural para provar e ver que o Senhor é Bom. O texto de Provérbios 3:8-10 relata esses milagres e sua manifestação. 
1.1 Celeiros cheios; 
1.2 Lagares fartos; 
1.3 Eiras transbordantes. 
Os três são sinais coletores de prosperidade, promessas que o Senhor faz. 
2. Herança forte e descendência próspera 
Ezequiel 44:30 diz: “E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo, e toda a oblação de tudo, de todas as vossas oblações, serão dos sacerdotes; também as primeiras das vossas massas dareis ao sacerdote, para que faça repousar a bênção sobre a tua casa.” O texto fala que nossa casa será honrada com a prosperidade do Eterno, e também nós iremos viver e comer o melhor desta Terra. 
Quem não vibra por ver seus descendentes debaixo de milagres, e com uma herança forte e prosperidade sem limites? Todos nós vibramos! Eu quero deixar esse legado para os meus descendentes, por isso primicio, crédulo de que essa promessa de proteção vai ser outorgada sobre nós. 
3. Eliminar o gafanhoto e abrir as janelas dos Céus 
Quando a Bíblia fala de fidelidade, no livro de Malaquias 3, a promessa é de que as janelas serão abertas sobre nós. Está relacionado também ao Habicurim, primícias, que muitos Sacerdotes estavam inadimplentes com Deus, por causa da forma errada do povo conduzir as ofertas do Senhor. É uma forma de voltar aos princípios, dizimar e primiciar a Deus. Resultado: iremos explodir na nossa colheita, e eliminaremos o gafanhoto da nossa lavoura. Ou seja, a primícia tem a força de eliminar as pragas e extinguir as maldições. Que poder tem uma oferta! Que poder tem uma semente! 
4. Santidade e honra 
Santidade e honra fala de uma vida ética-moral irrepreensível, onde o braço do Senhor estará nos guiando e encaminhando para vitórias maiores. Não há bem maior do que encontrarmos líderes santos, sociedade santa, povo santo, nação santa. A primícia é a matriz da santidade e honra. 
5. Estar em Memorial eterno diante de Deus 
A primícia de Abel está viva até hoje (Hebreus 11:4). Que ato profético maravilhoso: levantar uma geração cheia da verdade de Deus, e um decreto que se eternizou na galeria da fé. A primícia tem essa conotação no mundo espiritual, de nos deixar em memorial eterno diante de Deus e um histórico de honra diante dos homens. É bom saber, que quando eu estou primiciando ao meu líder, estou construindo um histórico que vai perdurar na história e ganhar respeito diante do Trono do Todo Poderoso.

RESGATANDO A PRÁTICA DAS PRIMÍCIAS

RESGATE DAS PRIMÍCIAS


EZEQUIEL 44:30




Você sabe o que são as Primícias? Vamos quebrar mais um tabu com a Igreja e estudar sobre as primícias e colocá-las em prática, a fim de que recebamos as bênçãos de Deus prometidas sobre a vida, sobre a casa, a família daqueles que assim as praticasse (Ezeq 44:30 “... para fazer repousar uma bênção sobre a tua casa”)!
Israel viveu tempos de apostasia e nesses tempos, deixava de celebrar as ordenanças do Senhor, bem como as suas festas solenes que foram “mandamentos eternos” do Senhor para o seu povo. E deixavam, também, de entregar as Primícias, ofertas e dízimos (Joel 1:9 e 13- LEV 2:3. Malaquias. 3:8-12. Atos. 5. 2Cor. 9:6-8).

I-PRIMÍCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO:
No A T encontramos 2 Palavras para primícias:
a) BIKKUR = 1° Fruto. Aparece 18 vezes: Ex 23:16,19; 34:22,26; Lev 2:14; 23:17 e 20; Num 28:26; II reis 4:42; Neemias 10:35 e Ezequiel 44:28-31;
b) RESHITH = Principal, Primeiro. Acontece 50 vezes e por 12 vezes tem o significado de
Primícias: Lev 2:12; 23:10; Num 18:12; Deut. 18:4; 26:10; II Cron 31:5; Neem 10:37; 12:44; Prov 3:9; Jer 2:3; Ez 20:40 e 48:14.

II- PRIMÍCIAS NO NOVO TESTAMENTO:
No NT encontramos a palavra Grega “APARCHÉ” = 1°s Frutos. Aparece 9 vezes: Rom 8:23; 11:16; 16:5;ICOR15:20 e 23; 16:15; II TES 2:13;TIAGO 1:18; APOC 14:4.
Paulo apresenta Jesus como “as primícias dos que dormem”: I Cor 15:20. Ele usa o termo “primícias” para ensinar aos “gentios” que eles foram enxertados na árvore (Rom 11:14), porque as “primícias”, que são os judeus, foram “quebrados” (Rom 11:19) e também ensina aos judeus que eles podem ser “enxertados” na árvore para a salvação (Rom 11:23). Observemos, portanto, que Paulo afirma que se as “primícias forem santas”, toda a massa também o será (Rom 11:16). Vemos que as “primícias” santificam todo o restante de onde elas foram retiradas!
Tiago, após dizer que Deus não muda, afirma que nós somos as “primícias das criaturas de Deus”, criados para a salvação (Tiago 1:17-18).
João, em APOC 14:1-5, fala dos fiéis “144 mil” que “seguem o Cordeiro”, esses foram comprados para serem as “primícias” do Cordeiro!

III- O QUE SÃO AS PRIMICIAS?
Era a consagração a Deus dos primeiros frutos da terra (Ex 22:29 e 34:18,22), das primeiras crias dos animais (Ex 13:2) e o primeiro produto do trabalho humano (Farinha de trigo, azeite, vinho etc.: Lev 23:16- 20//II Crôn 31:5).
ERA UMA EXPRESSÃO DE GRATIDÃO A DEUS E AOS SEUS SACERDOTES pelo sucesso da colheita daquele ano.
IV - O QUE SIGNIFICA A “FESTA DAS PRIMICIAS”?

Era a comemoração do início da colheita anual. Era o período em que o povo de Deus trazia as suas “primícias” para entregar aos sacerdotes. Em EXODO 23:14-19 encontramos as 3 Festas principais: Pães Asmos (Páscoa), Festa das Semanas ou “Sega dos Primeiros Frutos” ou “Primícias” (No Novo Testamento essa festa é chamada de “Pentecostes”) e a Festa dos Tabernáculos (seu nome mais antigo é “Festa da Colheita”). Em EXODO 34:22 faia claramente que a Festa das Primícias é a “Festa das Semanas”!
A Festa das Primícias foi esquecida pelos judeus por muitos anos e quando Israel voltou do cativeiro Babilônico, Neemias cuidou de restaurá-la: Neemias 10:35-37. Outro grande líder que também restaurou essa Festa, quando ela foi abandonada, foi o Rei Ezequias :11 CRON 31:4-10!

V - PARA QUEM SÃO AS PRIMÍCIAS?
Para o Sumo-sacerdote: Lev 23:17 e 20 “... para uso do sacerdote”. II II Reis 4:42-44 (Eliseu); Ezequiel 44:30. Para sustento dos mesmos.
Para o Sacerdote: DEUT 18:4-5!
Para os Sacerdotes, juntamente com a sua família: NUM 18:11-14, 19!

VI- PAULO E AS PRIMÍCIAS:

Teria Paulo sido sustentado pelas primícias enviadas pelos irmãos nas igrejas em Filipos, Corinto, Macedônia, Acaia...? FIL 4:15-18 “... cheiro suave, corno sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (expressões que falam das ofertas de sacrifício e das primícias do AT). LICOR 9:1-5 “... para que esteja pronta como beneficência e não corno por extorsão”. Beneficência, atitude do coração, espontânea, mas mesmo assim, Paulo enviou irmãos e os exortou a cobrar essa “beneficência”. Seria “beneficência” ou “primícias” que legalmente pertencem aos sacerdotes que ministram sobre a vida do povo? Estaria Paulo “cobrando” seu direito de “primícias”? (1 COR9:7-14)!

VII-JESUS E AS PRIMÍCIAS:

As Primícias foram determinadas por Deus na sua Lei para o seu povo, visando o sustento dos seus sacerdotes (TI CRON 31:4-5). E como Jesus “não veio anunciar a Lei, mas cumpri-la” (MÁT 5:17), Ele manteve todo o sistema sacrifical do Judaísmo, para que dessa forma o “Templo” continuasse em pleno funcionamento (MAT 23:23).
Jesus, ao curar Leprosos, mandou que eles fossem entregar a oferta do sacerdote, isto é, o que a Lei mandava que se fizesse para o sustento do sacerdote: MAT 8:1-4 que remete para LEV 14:1-4, 10 e 13! LUC 17:14 (10 leprosos).
Vemos em Hebreus toda uma atualização do Sistema Sacrifical do Antigo Testamento, tendo em Cristo a figura do “Sumo-Sacerdote”, aquele que “com seu próprio sangue” se ofereceu... (HEB 9:11-12). E para a continuidade da manutenção, agora, da Igreja do Senhor Jesus, o Novo Testamento manteve as Ofertas e os Dízimos. E como não encontramos em nenhum lugar na Bíblia, um texto sequer cancelando, anulando as Primícias, pelo contrario, encontramos textos que mantém as ofertas para os sacerdotes, e como sabemos que os “sacerdotes é que administram as primícias, ofertas gerais e dízimos”, devemos manter as Primícias, Ofertas Gerais e os Dízimos!

VIII- A IGREJA E AS PRIMÍCIAS:
Anular as Primícias seria anular uma parte importantíssima do sistema de ofertas deixadas por Deus para a manutenção dos seus sacerdotes e do Templo. E assim como cremos que devemos continuar entregando os Dízimos, devemos pelo mesmo princípio e fundamentação bíblica, continuar entregando as nossas Ofertas e as Primícias para os Sacerdotes!
Vemos que no AT, a preocupação inicial e conseqüentemente a distribuição dos recursos entregues pelo povo de Deus, era inicialmente para os SACERDOTES. Depois, o POVO era atendido nas suas necessidades (órfãos, viúvas, estrangeiros, pobres...) e em seguida vinha à manutenção do TEMPLO que basicamente era mantido pelas ofertas. Então, a ordem era: SACERDOTES — POVO — TEMPLO. Depois da instalação e desenvolvimento da Igreja, chegamos até os nossos dias com essa ORDEM completamente invertida, tendo o Templo como prioridade e os Sacerdotes como aquele que “vive das sobras”. E a ordem hoje tem sido:
TEMPLO - POVO - SACERDOTE! E muitas Igrejas constroem seus templos em cima do sacrifício dos seus sacerdotes, esquecendo-se muitas vezes de que “os sacerdotes comem do altar, vivem do altar...”! Isso tem afastado e desestimula-lo aqueles que são chamados por Deus para o Ministério!

IX - A PRATICA DAS PRIMÍCIAS:
O que vem primeiro, o Dízimo ou as Primícias? — O próprio nome já está dizendo o que vem “primeiro”. E todas as vezes que as “primícias” são citadas, ela sempre vem antes dos “Dízimos”: NEEM 10:35-37; II CRON 31 5; Deut 26:1-3 e 12!
Quais são os principais propósitos das Primícias? — a) Agradecer a Deus por bênçãos recebidas: Deut 26:10-11; b) Expressar a nossa adoração a Deus: Deut 26:10; e) Valorizar a “casa de Deus”: Neem 10:39; d) Recompensar o trabalho dos Sacerdotes: Dt. 18:4-5; e) Honrar a Deus: Prov 3:9.
Por que devo entregar as primícias? — a) Para receber de Deus prosperidade, fartura...: Prov 3:9-10; b) Para cumprir um “requerimento” de Deus: Ez. 20:40; c) Para Abençoar a sua casa, sua família: Ez. 44:30; d) Para santificar todo e seu salário, bens e propriedades: Rm. 11:16 “Se as primícias são santas, toda a massa o será. .“, isto é, se você “santificou”, “separou para Deus” as primícias da sua renda, todo o restante dela será santa!
Como devo entregar as Primícias? — Retire o valor correspondente ao seu 1° dia, ou seja, o relativo a 1 dia de trabalho e você terá o valor das suas Primícias que devem ser entregues ao Sacerdote (PASTOR PRESIDENTE)! Depois de retirar as “Primícias”, retire em seguida o Dízimo do seu salário! Ex.: Salário de R$ 300,00 VALOR BRUTO MENSAL. 300,00: 30 DIAS= R$10,00 -Valor das Primícias. Dízimos: R$300,0O — R$10,00 ref. As Primícias R$290,0O x 10% = R$29,00. Eis o valor dos Dízimos= R$29,00!

CONCLUSÃO:
JOEL 1:9 e 13. Vemos um quadro semelhante aos dos nossos dias, onde os “sacerdotes” perderam a alegria porque “foram cortadas as suas primícias”, “foi cortada a sua autoridade na administração das ofertas e dos dízimos”,. eles já não são mais tratados com aquele zelo, cuidado e amor, como Deus gostaria que fossem tratados.
Somos uma “geração de sacerdotes”, mas se queremos ver esses sacerdotes se dedicando a obra do Senhor de forma integral e exclusiva, precisamos manter os que estão hoje em atividade, para que amanhã tenhamos mais e mais sacerdotes...!!!

30/12/2005 – MIBA- Ap. Wagner.

Devolver os dízimos e as ofertas: Um ato de amor, fé, honra, gratidão e obediência a Deus!
Quem não sabe o que são estas coisas, nunca conseguirão ser fies a Deus.

Somente os fieis sabem honrar a Deus e aos seus pastores (sacerdotes)! Prov. 3:9-10.
“O que desvia seus ouvidos de ouvir a lei até a sua oração será abominável” Pv. 28:9.

Pobreza e afronta virão ao que rejeita a correção; mas o que guarda a repreensão será honrado. Prov. 13:18.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

CASTOS :PRIMÍCIAS DO SENHOR

CASTOS PRIMÍCIAS DOS QUE SERÃO SALVOS

APOCALIPSE 14:4





O Cordeiro e os Remidos no Monte Sião (Apocalipse 14:1-5)
Os capítulos 12 e 13 (lições 21-23) são assustadores. Um dragão terrível peleja contra os servos de Deus, e continua perseguindo os cristãos. Ele recebe a ajuda de duas bestas, uma feia e assustadora que escapa até a morte, e a outra bem suave e enganadora que mata as pessoas que não se submetem à força do mal. O dragão e seus aliados dominam as pessoas da terra. Diante de tanto poder, que esperança têm os servos do Senhor? Embora Jesus já tenha respondido a esta dúvida várias vezes no livro, ele quer confortar e fortalecer os fiéis. Antes de mostrar a outra aliada do diabo, a Babilônia (capítulo 17), ele reforça mais uma vez o tema principal do livro. Deus domina, julgando os perversos e salvando os fiéis. Assim, ele assegura os discípulos que, independente da ferocidade dos perseguidores, não ficarão desamparados. A primeira cena de conforto, neste trecho, mostra o Cordeiro com os 144.000.

14:1 – Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
Olhei, e eis o Cordeiro em pé: Apareceu numa hora boa! Depois de ver o dragão, a besta do mar e a besta da terra (parecendo cordeiro), agora João vê o verdadeiro Cordeiro, o mesmo que foi achado digno de receber o livro da mão direita do Pai (capítulo 5). Ele não esqueceu de seus servos, e não os deixou sozinhos. O Cordeiro está em pé, vivo e poderoso. Não se deitou, e não foi derrotado. Serve como exemplo para os seus seguidores. Não devem desistir ou se render ao inimigo.
Sobre o monte Sião: Sião aparece somente neste versículo no Apocalipse, mas já traz um significado rico pelo seu uso em vários outros trechos. Literalmente, Sião é o monte onde o templo foi construído, e freqüentemente representa a cidade de Jerusalém. Mas a palavra ganha um sentido maior no Antigo e Novo Testamentos. Davi esperava que a salvação viesse de Sião (Salmo 14:7). O Libertador veio de Sião para tirar pecados (Romanos 11:26-27; cf. Isaías 59:20). Este Redentor é o mesmo Rei que despedaçaria as nações com sua vara de ferro (Salmo 2:6-9). Jesus Cristo, a pedra angular do reino de Deus, foi posto em Sião (Romanos 9:33; 1 Pedro 2:6). O texto do Novo Testamento que mais ajuda é Hebreus 12:22-24 – “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” Jesus, ressuscitado e vitorioso sobre a morte, reina em Sião e demonstra seu domínio sobre as nações. Como seria confortante para os santos perseguidos ver o Cordeiro em pé no monte!
E com ele cento e quarenta e quatro mil: Já encontramos os 144.000 no intervalo entre o sexto e o sétimo selos (7:1-8). Foram selados para proteção dos danos causados pelos ventos que os quatro anjos seguravam. Aqui, estão em pé sobre o monte, com Jesus.
Tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai: Mais uma vez, o contraste entre os discípulos do Senhor e aqueles “que habitam sobre a terra” se torna evidente. Os ímpios recebem a marca da besta, mostrando que lhe pertencem (13:16-18). Os fiéis recebem a marca do Senhor (7:3), o nome de seu Mestre, porque são dele (14:1; cf. 3:12).
O contraste entre estes dois nomes faz toda a diferença – até a diferença eterna. A marca da besta traz o nome ou número de homem; a marca dos 144.000 é o nome de Deus. O nome da besta é imperfeito e temporário; o nome de Deus é permanente, perfeito e eterno. É este nome que salva (Atos 4:12) e que é exaltado acima de todos os outros (Filipenses 2:9-11). Isaías profetizou sobre o Messias: “O seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto” (Isaías 9:6-7). Quem está na sombra do Cordeio, no monte Sião, com este nome na testa, não tem motivo para temer a besta com seus nomes de blasfêmia e sua autoridade para agir por 42 meses!

14:2 – Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.
Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão: Uma voz forte, que nos lembra das vozes de Jesus (1:15) e da grande multidão de seus servos (19:6). Trovões, sempre no Apocalipse e quase sempre nas outras ocorrências na Bíblia, vêm do céu e comunicam a autoridade de Deus. Exemplos em outros livros incluem: “Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles” (1 Samuel 2:10); “Trovejou o SENHOR desde os céus; o Altíssimo levantou a sua voz” (2 Samuel 22:14); “Ou tens braço como Deus ou podes trovejar com a voz como ele o faz?” (Jó 40:9). No Apocalipse, vozes e trovões saem do trono de Deus (4:5) e do santuário dele (11:19; 16:17-18). João ouve a voz de um dos quatro seres viventes “como se fosse voz de trovão” (6:1). No sétimo selo, o fogo atirado do altar à terra foi acompanhado por trovões (8:5). No intervalo entre as sexta e sétima trombetas, o brado do anjo forte soltou as vozes dos sete trovões (10:3). A voz da grande multidão que adora a Deus é “como de muitas águas e como de fortes trovões” (19:6).
Era como de harpistas quando tangem a sua harpa: Como tantos outros símbolos no Apocalipse (incenso, altares, arca da aliança, etc.), a idéia dos harpistas vem do louvor dos judeus no Antigo Testamento (cf. 5:8; 15:2). Harpas e outros instrumentos foram características do louvor no templo em Jerusalém. Desta referência percebemos que a voz forte vem dos adoradores que honram ao Senhor.
14:3- Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4- São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro
5 -e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos: Um novo cântico celebra a grandeza do Senhor (veja Salmo 33:3 no seu contexto). Especialmente relevantes são as palavras de Davi: “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR. Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança” (Salmo 40:1-4; cf. Salmo 98:1-5). Isaías falou do Servo do Senhor e disse: “Cantai ao SENHOR um cântico novo e o seu louvor até às extremidades da terra, vós, os que navegais pelo mar e tudo quanto há nele, vós, terras do mar e seus moradores.... O SENHOR sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra e mostrará sua força contra os seus inimigos”(Isaías 42:10,13). Cânticos novos celebram o poder de Deus para proteger os fiéis e lhes dar a vitória sobre os inimigos (cf. Apocalipse 5:8-10). O novo cântico do capítulo 5 iniciou-se com os seres viventes e os anciãos, mas este cântico começa com outros que louvam a Deus na presença destes seres celestiais.
E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil: Todas as criaturas de Deus, tanto os seres celestiais como os homens na terra, podem e devem adorar a Deus como Criador (4:11) e adorar a Jesus como o Cordeiro vitorioso (5:9-14). Mas aqui somente os redimidos, resgatados pelo sangue do Cordeiro, conseguem cantar o novo cântico. Os anjos se regozijam com a salvação de pecadores (Lucas 15:10) e desejam compreender o mistério de Deus (1 Pedro 1:12), mas são os homens que experimentam a salvação em Jesus (Hebreus 2:16; João 3:16; Atos 17:30). Os homens redimidos têm uma relação especial com Deus, e uma dívida de gratidão única. São os salvos, representados pelo número 144.000, que cantam o novo cântico

O resto deste parágrafo descreve os 144.000, acrescentando algumas informações não contidas no capítulo 7, e reforçando a figura de eles representarem os redimidos da terra. Estes 144.000:
1. Foram comprados da terra: O Cordeiro comprou com seu sangue “os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (5:9). Os resgatados não pertencem mais aos habitantes da terra, pois se tornaram habitantes do céu (veja comentários sobre 13:6 e 8 na lição 22). A redenção é um aspecto fundamental da missão de Jesus. Os homens se vendem à escravidão do pecado (Romanos 7:14), mas não são incapazes de pagar o resgate para se livrarem (Romanos 7:24; Salmo 49:7-12). O resgate vem do Senhor (Salmo 11:9; 130:7), especificamente por meio do sacrifício de Jesus: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24). Em Jesus “temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1:7; cf. Colossenses 1:14; Hebreus 9:12).
2. Não se macularam com mulheres, porque são castos: Os 144.000 são apresentados como homens virgens, que nunca tiveram relações sexuais. As interpretações literais, como a doutrina das Testemunhas de Jeová, que dizem que terão somente 144.000 no céu, encontram uma grande dificuldade com estas descrições. Se o número é literal, o resto da descrição deve ser igualmente literal. Teríamos que concluir que os 144.000 são homens virgens, e que não teria nem casado nem mulher no céu! De repente, o próprio apóstolo Pedro seria excluído do céu, pois foi casado (Mateus 8:14). Lembrando do capítulo 7, teríamos que excluir, também, qualquer gentio, e teríamos um número exato e igual de cada uma das 12 tribos citadas. Somente homens judeus e solteiros no céu? Alguém realmente acredita numa doutrina dessas? Obviamente, a descrição é simbólica, não literal. Israelitas são as pessoas que pertencem a Deus, o povo do Senhor. 144.000 é um número simbólico, e a pureza deles é espiritual.
O casamento foi criado por Deus, e relações sexuais entre um homem e sua legítima esposa são puras e ordenadas por Deus (Hebreus 13:4; 1 Coríntios 7:2-5). O adultério e a prostituição são usados simbolicamente na Bíblia para representar a infidelidade espiritual, especialmente a idolatria: “Porque adulteraram, e nas suas mãos há culpa de sangue; com seus ídolos adulteraram, e até os seus filhos, que me geraram, ofereceram a eles para serem consumidos pelo fogo” (Ezequiel 23:37). Deus disse que Judá “adulterou, adorando pedras e árvores” (Jeremias 3:9). Da mesma forma, a castidade ou virgindade representa a pureza espiritual e a abstenção da idolatria: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Coríntios 11:2-3). Os redimidos não participam da idolatria – não adoram a besta – porque são fiéis e puros diante de Deus.
3. Seguidores do Cordeiro para onde quer que vá: Jesus convida os homens a segui-lo: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). Aceitação deste convite é a característica que define os discípulos: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27). A decisão de seguir a Jesus traz ao discípulo a promessa da comunhão com o Senhor: “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (João 12:26). Mas como esta descrição sugere, temos de segui-lo para onde ele nos guia. Não é suficiente seguir até onde sentimos bem, ou até onde concordamos com ele. A obediência não é andar até onde enxergamos o caminho, pois “andamos por fé, e não pelo que vemos” (2 Coríntios 5:7). Quando reconhecemos a soberania e autoridade absoluta de Jesus (veja Mateus 28:18), devemos ser obedientes em tudo. Jesus é o exemplo perfeito: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca” (1 Pedro 2:21-22).
4. Redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro: Ele repete o fato de serem redimidos mas, desta vez, destaca o propósito ou destino dos salvos – se tornam primícias para Deus e para Jesus. No Velho Testamento, as primícias pertenciam a Deus e a casa dele: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Provérbios 3:9; cf. Êxodo 23:19; 34:26; Levítico 2:12; 23:17; Deuteronômio 26:2). Ainda no Antigo Testamento, a idéia das primícias foi estendida para descrever o povo do Senhor, destacando a sua proteção dos inimigos: “Então, Israel era consagrado ao SENHOR e era as primícias da sua colheita; todos os que o devoraram se faziam culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR” (Jeremias 2:3). Desta maneira, se torna comum no Novo Testamento descrever servos do Senhor como primícias: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tiago 1:18; cf. Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:5).
5. Não se achou mentira na sua boca; não têm mácula: São pessoas honestas e puras. Estas palavras nos lembram do exemplo de Jesus em 1 Pedro 2:22 (citado acima). Ele é como um perfeito “cordeiro, sem defeito e sem mácula” (1 Pedro 1:19). O diabo e seus servos são mentirosos que induzem os homens ao erro pela falsidade de suas palavras. Os servos de Jesus falam e ensinam a verdade, e vivem pelos mesmos princípios. Assim, mantêm pureza na palavra e no proceder (1 Timóteo 4:12). A igreja que pertence a Jesus deve ser “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27).


Conclusão


A s bestas agem para seduzir os homens da terra, e para punir aqueles que não se submetem a suas falsas doutrinas. Qualquer discípulo, olhando para a situação na terra e os perigos ao seu redor, poderia facilmente se assustar com as perseguições que viriam se intensificando. Por isso, Deus pára um pouco e oferece, mais uma vez, conforto para seu povo fiel. Ele está em pé sobre o monte Sião, e os fiéis selados estão com ele.

ESBOÇANDO O QUE É PRIMICIAS

ESBOÇO DO QUE É PRIMÍCIAS



O sentido bíblico mais comum da palavra primícia nos é revelada em Êxodo 23. 19: “As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus.” No Antigo Testamento havia ordem de Deus para que o povo dedicasse os primeiros (e melhores) frutos de suas colheitas ao Senhor. Isso era feito quando esses frutos eram colhidos e levados aos sacerdotes como oferta consagrada a Deus no tabernáculo e mais tarde no templo. Era uma oferta de gratidão acima de tudo.

Inclusive, existia uma festa anual que focava bem essa questão das primícias. Era a Festa das Primícias. “Também tereis santa convocação no dia das primícias, quando trouxerdes oferta nova de manjares ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis.” (Nm 28.26)Essa festa também era chamada de Festa das Semanas (Dt 16. 9-12), pois era realizada sete semanas após a Páscoa. Também era chamada de festa das colheitas e da sega (Ex 23.16), pois era realizada ao início das colheitas. E também era chamada de festa de pentecostes (At 2.1; Lv 23.16), pois era realizada no quinquagésimo dia após a Páscoa.
Existem também outros sentidos da palavra primícia na Bíblia:
Aquele que creu primeiro: “saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo.” (Rm 16.5)

A primeira bênção que Deus dá aos seus fieis: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8.23)
O primeiro na ressurreição final: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, asprimícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Co 15.23)
Lugar de prioridade entre as criaturas: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” (Tiago 1.18)
Os primeiros a serem apresentados a Deus: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14.4)
Atualmente, como não estamos mais debaixo das leis cerimonias do Antigo Testamento, não observamos mais essas festas e nem as ordenanças sobre as primícias descritas ali. Porém, o sentido de dar o nosso melhor a Deus é preservado no Novo Testamento, principalmente como indicam dois textos que gosto muito:
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força e amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Mc 12.30). Aqui vemos claramente o conceito de primícias sendo aplicado de nossa vida para com Deus e para com nosso próximo.

“buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça…” (Mt 6.33). Aqui também temos o conceito de “priorizar” encontrado nas primícias.
Quem cumpre esses mandamentos está dando a Deus as primícias em todas as áreas de sua vida! E o Senhor se agrada muito dessa nossa atitude!