UMA COSMOLOGIA BÍBLICA DE GÊNESIS
A origem das coisas sempre foi uma preocupação central da humanidade;
a origem das pedras, dos animais, das plantas, dos planetas, das estrelas e
de nós mesmos.
Cada civilização conhecida da antropologia teve uma cosmogonia, uma história de como o mundo
começou e continua.O entendimento do universo foi, para
essas civilizações, algo muito distinto do
que nos é ensinado hoje.
Mas
a ausência de uma cosmologia para essas
sociedades, uma explicação do mundo em
que vivemos, seria tão inconcebível quanto
a ausência da própria linguagem.
Essas
explicações, por falta de outras formas de
entendimento da questão, sempre tiveram
fundamentos mitológicos,filosóficos e para Israel e a Igreja,digamos religioso.
Sabemos claramente disso,pois com a chegada da ciência,textos bíblicos que não visavam explicações científicas,foram explicados( Galileu com seu método experimental e os gregos com seus métodos geométricos),dando-nos entendimento do porque dessa linguagem bíblica para que o homem do Velho Testamento entendesse e,provavelmente do Novo Testamento também.
Quero nessa tendência pensar numa antropologia bíblica.São tantas perguntas,que dariam enciclopédias.
Poderíamos começar com um exemplo antes de chegarmos no ponto,digamos um preâmbulo:
O homem foi criado mortal ou imortal?
Olhando os textos bíblicos mostram que foi imortal,mas ai surge outra pergunta:
Se foi criado imortal,porque após o pecado ele passou a morrer?Ele foi criado mortal ou imortal?
Não é nosso foco,mas para responder essa pergunta temos que definir o que é mortal e imortal.
Fiz essa colocação,pois quando recorremos à Gênesis e não fazemos considerações,falamos besteira,e até mesmo quando lemos um texto do Novo Testamento,sem consideramos uma série de pontos,além de não entendermos o que escritor quis,fazemos conclusões(óbvio) erradas e até absurdas.
Quando falamos de antropologia,nosso ponto de partida deve ser Deus e não a antropologia ( que nos diga Protágoras e sua celebre frase : " O homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são, e das que
não são enquanto não são ",frase bem vivenciada pela Renascença).
Se o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus,o ponto de partida deve ser Ele,entender o que é essa imagem e semelhança.
1. O "FAÇAMOS DE DEUS"
O homem foi criado após uma deliberação:"Consulta" ( Calvino )
Até aqui Deus tem sido comandante ,mas para criar o homem,Ele faz uma consulta( qal imperfeito).
Deus poderia criar o homem ordenando uma simples palavra,mas para com o homem resolveu agiu assim,mostrando a excelência do que haveria de vir.
Não me chamem de herege amados,pois Deus "consulta" à si mesmo
Calvino
"Verdadeiramente existem muitas coisas nesta natureza corrupta que pode induzir
ao desprezo; mas se você corretamente pesa todas as circunstâncias, o homem é,
entre outras criaturas, uma certa preeminente espécie da Divina sabedoria, justiça,
e bondade, o qual é merecidamente chamado pelos antigos de 'um mundo em miniatura’."
Adão temos é uma demonstração eloqüente da justiça divina,criado à imagem de Deus, para que pudesse refletir, como por um espelho, a justiça
divina.
A melhor definição disso é a de Calvino:
" à semelhança, como se
estivesse a dizer que iria fazer um homem no qual, mediante esculpidas marcas de
semelhança, se haveria de a Si Próprio representar como em uma imagem"
Conhecemos por meio da descrição bíblica que o homem foi criado de forma íntegra,
sem pecado algum. A queda, porém, trouxe conseqüências desastrosas à imagem de
Deus refletida no homem.
A imagem de Deus, foi
ela, todavia, corrompida a tal ponto que, o que quer que resta, é horrenda
deformidade.A imagem divina ficou
quase que totalmente extinta de nós, e fomos igualmente despojados de todos os dons
distintivos pelos quais teríamos sido, por assim dizer, elevados à condição de
semelhantes. Em suma, de um estado da mais sublime excelência fomos reduzidos a uma
condição de miserável e humilhante destruição”.
Antes de pecar, Adão tinha uma compreensão genuína a respeito de Deus. No entanto,
“após a sua rebelião, ficou privado da verdadeira luz divina, na ausência da qual nada
há senão tremenda escuridão”
A Queda trouxe sérias conseqüências: a morte e a
escravidão. “Como a morte espiritual não é outra coisa senão o estado de alienação em
que a alma subsiste em relação a Deus, já nascemos todos mortos, bem como vivemos
mortos até que nos tornamos participantes da vida de Cristo”. “O gênero humano,
depois que foi arruinado pela queda de Adão, ficou não só privado de um estado tão
distinto e honrado, e despojado de seu primeiro domínio, mas está também mantido
cativo sob uma degradante e ignomínia escravidão”. “Todos nós estamos perdidos
em Adão”. “Não teremos uma idéia adequada do domínio do pecado,que tanto a mente quanto o coração humanos se têm tornado completamente
corrompidos”
O homem, “em sua queda, foi despojado de sua justiça original, sua razão foi
obscurecida, sua vontade, pervertida, e que, sendo reduzido, a este estado de
corrupção, trouxe filhos ao mundo semelhantes a ele em caráter.
O pecado continuará em toda a nossa peregrinação terrena a exercer influência sobre
nós; por isso, qualquer conceito de perfeccionismo espiritual, que declare que o crente
não mais peca, é antibíblico.
A imagem de Deus foi corrompida pela queda e, é restaurada através da salvação em
Cristo, onde o objetivo é nos fazer a imagem e semelhança dEle. Desta forma Cristo
nos remodela à imagem de Deus.
Agora,na graça de forma
“muito mais rica e poderosa do que na primeira [criação]”(2Co 3.18)
É NESSA PERSPECTIVA QUE NOS APROXIMAMOS DE GÊNESIS 1:26-27
Sem pormenores,aqui está a origem da raça humana:"em Deus ".Feito do pó da terra,mostra que o homem foi feito por um ato direto e completo de Deus,usando material pre-existente (Lucas 3:38),dando-lhe vida,que o torna "ser vivente ( Gênesis 2:7)e da mesma forma usando material pré-existente forma de maneira direta Eva.
Esta é a palavra hebraica "Adão" , que é um jogo óbvio sobre o termo hebraico para
chão, adamah (cf. Gênesis 1.9). O termo também pode significar "vermelhidão". Muitos estudiosos acreditam que isso se
refere a humanidade ser formado a partir das terras vermelhas ou barro do Vale do Tigre/Eufrates
A Septuaginta usa a palavra anthropos para traduzir este termo que é um termo genérico que se refere aos homens e/ou mulheres ( Gênesis
5.2; 6.1,5-7; 9.5-6). O termo hebraico mais comum para homem ou marido é ish ( Gênesis 2.23 a etimologia
é desconhecida) e ishah para a mulher ou esposa
Não estou afirmando nada,mas quero pensar na expressão: " homem e mulher Ele os criou " :
Ela
mostra que, no primeiro capítulo, o gênero humano parece ser criado já
considerando o homem e a mulher (“homem e mulher, Ele os criou”) e é incluída
imediatamente uma pluralidade.
Já no segundo capítulo, o homem já existe quando a mulher é criada para servi-lo.A razão de ser da mulher, desde a sua criação, é interpretada para ajudar e
assistir ao homem. Ela é essencialmente auxiliar, destinada por Deus a ajudá-lo.
Essa ideia é que fundamentará o
androcentrismo cristão, sustentando o conceito da superioridade do homem em
relação à mulher,porém observe o PLURAL, que implica o domínio comum de homem e mulher ( Gênesis 5.2). Observe também
o PLURAL IMPERATIVO de Gênesis 1.28. A submissão da mulher só vem após a queda em Gênesis 3. A verdadeira
questão é: "Será que esta submissão permanece após a inauguração da nova era em Cristo?
Analisando as palavras "mulher e feminina" como a tradição analisa o que seria essa essência,merece ser vista já que a mesma define características a partir da sua natureza,e por incrível que pareça,é a filosofia que usa esse argumento de natureza para dar a mulher o ar de fragilidade, timidez, doçura, sedução e afetividade ( Rosseau ). Esse ideal de submissão se justificava porque as mulheres deveriam
ocupar o “lugar natural” de esposas que devem agradar.Para Rousseau, essa doçura estaria associada a uma natureza,segundo Rosseau distante das ciências e da vida intelectual e só seria preservada se a mulher se
mantivesse “no seu lugar”, qual seja, no ambiente doméstico.( Muito parecido com que pensa as igrejas tradicionais hoje)
Kant, dois anos depois de Rousseau e influenciado por ele, defendeu que
as mulheres são “o belo sexo” e que teriam como único fim agradar o homem e
perpetuar a espécie. No conceito kantiano, a capacidade da mulher se restringe a
sentir, não a raciocinar, ideia que ele defende com argumentos tais como: “Uma
mulher se sente pouco embaraçada por ser desprovida de grandes ideias, ou por se
mostrar receosa com ocupações importantes ou despreparada para elas. É bela e
agrada – e basta”( Conhece esse filme?incrível como a acusação de humanismo é para quem pensa diferente disso ), Para ele a mulher mantém uma relação imediata com a
natureza e o homem com a cultura.
Até o século XVII vigorava a associação entre feminilidade, sexo e mal, uma
visão herdada do cristianismo primitivo remanescente durante a Idade Média e o
Renascimento, período em que prevalecia a ideia de que o “próprio das mulheres”
era ser inferior – por ter sua origem na costela de Adão – e ao mesmo tempo
diabólica por ter sucumbido à serpente.
A imagem da mulher como ameaça
diabólica será substituída, no Renascimento, pelo estereótipo da feiticeira.
Rousseau foi contemporâneo das condenações das mulheres por prática de
feitiçaria, uma iniciativa da Igreja Católica desde a Idade Média ainda em vigor
no século XVIII. É longa, portanto, a tradição de associação entre feminino e
desordem e também as tentativas de encontrar uma essência feminina que
explique a diferença entre os sexos.
Feminino, não pode ser tomado como um atributo exclusivo
das mulheres( nem é algo, nem é a mulher ou a essência da mulher).O feminino se definiria como oposição ao neutro e, portanto, como oposição ao
masculino ou o feminino seria atribuindo as qualidades
tradicionalmente associadas às mulheres, ignorando, assim, a marca da oposição,
mas mantendo as diferenças apoiadas nos aspectos biológicos.(Falar de feminino não é falar da mulher empírica, embora
isso aconteça muitas vezes.). Há ainda outra forma,e a mais desafiadora,que eu considero a mais pejorativa classificação da mulher como
Outro. “A mulher determina-se e diferencia-se em relação ao
homem, e não este em relação a ela; a fêmea é o inessencial perante o essencial. O
homem é o Sujeito, o Absoluto; ela é o Outro.
O sexo não é uma diferença
específica qualquer... A diferença dos sexos não é tampouco uma contradição...
Não é também a dualidade de dois termos complementares, porque esses dois
termos complementares supõem um todo preexistente.
UMA VISÃO HEBREIA OU JUDAICA DA MULHER OU DO FEMININO
O Talmude é um conjunto de 63 livros de leis, tratados, textos éticos e
históricos que formam a tradição oral do pensamento judaico e foram escritos
pelos antigos rabis (classificação originalmente destinada aos mestres da leitura
dos Mishnas, parte do Talmude relativa às leis religiosas )durante sete séculos.
O
Talmude é constituído por dois conjuntos de livros, o Mishna, que interpreta
diretamente o texto bíblico, e a Guemara, que faz essa interpretação com o apoio
do Mishna.
O Talmude também pode ser dividido em dois tipos de textos:
1.halakhá, que diz respeito às regras da vida social
2.hagadá, narrativas lendárias
cujos ensinamentos dependem de suas interpretações, que é entendida na tradição
judaica como drash – “a arte de retirar do texto aquilo que não aparece numa
leitura literal.
Os textos
agádicos sãp reflexões sobre os aspectos éticos, sociais e na dimensão da vida
pessoal . Esses textos agádicos são metáforas e contos que se
referem a passagens dos textos bíblicos e a narrativas que “nutriram por séculos o
imaginário judeu, em particular os judeus menos cultos, que ouviam nas
sinagogas as histórias de como Deus castigava os imperadores que perseguiam os
judeus, engrandecia os heróis bíblicos e os rabinos, falava da chegada do Messias
e oferecia lições de sabedoria prática.
O hebraísmo e o helenismo( tradição grega) move o mundo. O Talmud em suas histórias sobre a mulher tendo o papel de orientar os homens nos destinos
bíblicos, o papel
das mulheres no desenvolvimento da interioridade, tornando “o mundo habitável”,traz a afirmação talmúdica de que a casa é a mulher,e vai atribuir ao feminino a função
ontológica: Deus chamou de Adão
o homem e a mulher reunidos, colocando a dualidade na própria essência do
humano, na qual a feminilidade da mulher não estaria absorvida.
O feminino como decorrência do masculino vai aparecer em "E Deus criou
a mulher" e a interpretação judaica dos textos bíblicos determina o
lugar da mulher na cultura ocidental, sugerindo ao texto a hierarquia de gênero.“A mulher deriva quase gramaticalmente do homem (em hebreu,
mulher se diz Ichah, que vem da palavra Iche, que designa homem), apontando para uma primazia do masculino, que seria
anterior ao feminino e às diferenças sexuais.
Mas como como a marca masculina poderia ser anterior às diferenças sexuais?
Duas interpretações:
Na primeira, Deus teria
criado o homem e, secundariamente, a mulher.
Na segunda interpretação, primeiro haveria o humano, que só posteriormente
seria dividido em masculino e feminino, não se estabelecendo, assim, relação
subordinação entre feminino e masculino.O Talmud (lógico)dá uma prioridade do homem em
relação à mulher.
Poderíamos ver o texto como a mulher como diferente do homem, não como desigual,mas como seria essa diferença?
Os ensinamentos do
Talmude sobre a mulher na tradição judaica e afirma: “a casa é a mulher". A mulher é
responsável pela vida espiritual, pela paz doméstica e por tudo aquilo que dá suporte ao homem. Sem a mulher, “o homem não conheceria nada do que
transforma sua vida natural em ética”
NOTA : Na Revolução Francesa, as reivindicações
de cidadania das mulheres foram negadas com a construção do argumento de que
as mulheres, “naturalmente frágeis”, deveriam viver protegidas no espaço
doméstico, infantilizadas como crianças e tuteladas pelos seus maridos.
Ainda dentro da tradição judaica e um ideal de essência feminina que estaria ligada às
características biológicas das mulheres.A sociedade patriarcal sustenta ou permite apenas que se opte entre duas
alternativas: tornar-se mulher “como homens”, e assim sujeito de direitos, ou
afirmar a especificidade das mulheres, o que não confere nenhum valor às
mulheres.
Na tradição (judaica), a mulher é pensada como “a segunda” do homem.
Nessa secundarização não haveria a intenção de desvalorizar o feminino, mas sim
de reconhecer suas especificidades. A mulher seria a segunda, mas sem ela não
haveria casa, família, filhos, fecundidade, sem ela não haveria sobretudo ética. A
condição social da mulher na tradição judaica se define pelas suas relações com o
marido e com a família.
Porque, ao ser diferente, ela também é secundária?
A ideia
do amor como restituição de uma unidade perdida e a noção de
complementaridade entre masculino e feminino indicam que as duas metades
podem voltar a ser um único ser?
O encontro entre homem e mulher
como o encontro com a própria diferença, com a possibilidade da fusão?
A COSTELA DE ADÃO
Pergunta: Por que, na frase “E Deus
modelou o homem”, a palavra “modelou” – vayyitzer, em hebraico está escrita
com duas vezes a letra “y”?
. letra privilegiada no alfabeto hebraico por ser a letra inicial do nome de Deus (YHVH)?
. Deus ter criado “duas
criaturas em uma”, o que definiria o humano: poder ser dois sendo
um
Este é o terceiro termo usado para descrever a ação criadora de Deus em relação à humanidade -"fazer", Gênesis
1.26 ,
-"criou", Gênesis 1.27
- "formou", Gênesis 2.7).
O NT revela que Jesus era
o agente de Deus na criação ( João 1.3; I Coríntios 8.6; Colossenses 1.16; Hebreus 1.2)
Outra questão de linguagem que deve ser discutida é o uso da
palavra “costela” – um problema de difícil tradução, já que ela está se referindo à
semelhança entre côté (lado) e côte (costela).
O fato de que a mulher não é apenas fêmea do homem e que ela faz
parte do humano, a mulher é, de saída,
criada a partir do humano?
Primeiro haveria o humano, que só posteriormente
seria dividido em masculino e feminino?
A criação do homem foi a criação de
dois seres em um só, mas de dois seres de dignidade igual; a diferença e a relação sexual pertencem ao conteúdo essencial do humano?
A ideia
de que a independência entre os dois seres criados por Deus seria impossível,pois seria preciso, para criar um mundo, que [Deus] os fizesse subordinados um ao
outro. Seria necessária uma diferença que não comprometesse a equidade, uma
diferença de sexo; e, a partir daí, uma certa preeminência do homem, uma mulher
vinda mais tarde e, como mulher, apêndice do humano.
A humanidade não pode ser pensada a partir de dois princípios inteiramente
diferentes. A mulher foi retirada do homem, veio depois dele; a própria
feminilidade da mulher está nessa posterioridade inicial. A secundaridade das diferenças sexuais.que viria depois do humano com a secundaridade do feminino, que viria depois do masculino.
O humano seria compreendido
como neutro, anterior e acima das diferenças sexuais, e a mulher seria secundária
porque as diferenças sexuais seriam secundárias?Há uma indeterminação da sexualidade antes da
instituição das diferenças sexuais.
Em Gn 2,7 se afirma: “Então Deus formou adam da adamah“.
Geralmente as bíblias não traduzem o termo adam, apenas o transliteram, e fica parecendo que é o nome de um homem, Adão. Mas traduzem o termo adamah por terra ou barro. Isso causa confusões. A melhor tradução para adam é “humano” ou “ser humano’. O ser humano é aquele que foi tirado do “humus”, da terra, pois adamah significa o solo bom pra trabalhar, a terra que pode produzir bom fruto. Com essa afirmação de Gn 2,7, o autor quer dizer que o primeiro ser é indefinido sexualmente e deve ser escrito com minúsculas (adam).
Em Gn 2,22 encontramos: “E da tsela‘ de adam, Deus fez a fêmea”.Da mesma forma, as bíblias geralmente traduzem tsela‘ por costela. Contudo tsela‘ significa metade, banda, cada margem de um rio. Tsela’ pode ser o conjunto das costelas, do lado esquerdo ou do lado direito. A melhor tradução seria: “de uma das metades de adam(humano), Deus fez a fêmea”. Da outra metade, é óbvio, Deus fez o macho. Não precisa nem falar o óbvio.